Cabo Verde – Ilha do Sal

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Porque viajar sempre foi um desejo meu, e também porque as condições estavam reunidas e quando é para ser até quem quer atrapalhar acaba por ajudar, lá rumei à bela e paradisíaca Ilha do Sal, Cabo verde.

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O início da viagem foi bastante chato devido ao voo estar bastante atrasado (2h), só não dormi no aeroporto por vergonha. Depois de conhecer o aeroporto de lés a lés lá consegui embarcar, já no avião tive uma noticia que me fez chorar a rir, imaginem, o comandante chamava-se Socorro!!! De facto um nome bastante indicado para a dita questão, a tripulação apercebeu-se e até se fez silêncio aquando da notícia. Lá descolei e foi uma viagem tranquila, a maior parte ia a dormir, foram 3h30m literalmente nas nuvens. Aterrei e mal sai do avião um calor enorme, o ar quente que se sentiu fez-me prever que afinal o que se dizia era verdade, uma ilha infernal. O aeroporto era de pequenas dimensões e um pouco ou quanto rústico, a burocracia é gigante, fiquei uma hora para me confirmarem o visto, passado as burocracias lá segui viagem até ao hotel, na viagem consegui observar uma ilha em desenvolvimento, em grande parte devido ao turismo que é a sua principal fonte de receita.

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Cheguei ao hotel e mais uma vez para não variar tive 1h para conseguir a chave do meu bungalow, ali é tudo devagar, devagarinho, parado, “No Stress”, como os locais dizem, quando finalmente consegui a dita chave, o comando da TV e o comando do ar condicionado, segui para conhecer o meu quarto durante uma semana, limpo, cheiroso, simples, ar condicionado ligado no mínimo, tenho a revelar que ficou a semana todo ligado, era o único sitio onde não se sentia aquele calor, aquele ar abafado. Ainda tive tempo de jantar e cama, a viagem foi cansativa.

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Acordar cedo foi uma palavra de ordem para aproveitar os minutos todos, acordava às 9h e ia tomar o pequeno-almoço e praia da parte da manha, onde também normalmente jogava uma partida de futebol praia e um jogo de volley e claro idas constantes ao Bar da Praia, uma pessoa tinha que se hidratar ou então na água, mas como era quente nem sempre sabia bem. À hora de almoço retomava ao hotel para tirar a areia na piscina e ia almoçar. Da parte da tarde era só piscina e atividades ate hora de jantar onde depois seguia o espetáculo e mais uma vez a pessoa tinha que beber uns copos, férias são férias e eu ate nem gosto nada… tive a oportunidade de conhecer alguns locais sempre simpáticos e bastante amáveis, deram me a conhecer a vida noturna, locais como a Casa da Cultura do Funáná, o Pirata e o bar Kalemba de que gostei especialmente por ter bebidas Portuguesas, Super Bock e Sagres… Dei uma volta à ilha completa e vi tanto território por explorar e coisas extraordinárias, no meu ver porque o homem ainda não teve o direito de lhe meter as mãos.

Se alguém me perguntar se deve lá ir, sem dúvida nenhuma é uma viagem que se faz bem, a Ilha é magnífica, o preço é moderado, vale a pena.

Pessoalmente fez me maravilhas á alma, ao coração e especialmente ao meu ser, voltei diferente e com outros olhos, viajar é bom e faz bem, viaje vai ver que lhe vai fazer maravilhas.

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Luís Hidalgo

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