Navegando pelo Mediterrâneo…

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  • 362 metros de comprimento (sim é maior que a Torre Eiffel!!!)
  • 70 metros altura
  • 226 toneladas peso
  • 18 decks dos quais 16 são para passageiros
  • 2747 quartos nas suas variadíssimas formas
  • 5479 passageiros
  • 2394 tripulantes

(quase 8000 pessoas num barco… caramba!!)

São apenas alguns dos números que o Harmony of the Seas, actualmente o maior navio cruzeiro do mundo da Royal Caribbean, apresenta, em grosso modo. Ir passar férias num sitio que leva sensivelmente metade da população da localidade de residência, é obra!!!

8 dias a navegar, descansar (bem precisava!!) e a visitar algumas das cidades/países no Mediterrâneo: Barcelona – Palma Maiorca – Marselha – La Spezia – Civitavecchia – Nápoles – Barcelona.

Chegado ao porto de Barcelona, tratar dos habituais parâmetros de embarque e já embarcado começa a fixação dos americanos com 2 questões: o lavar/desinfectar as mãos e as fotografias! Nem um pé tinha dentro do barco e logo várias máquinas de desinfectar com os tripulantes a instruírem-nos para o fazer, isso e mais uns quantos a perguntarem-nos a cada 5 segundos se queremos tirar fotos – vá lá não sejam chatinhos que a malta vem é para descansar!!! Malas colocadas no quarto (Boardwalk View Balcony) e começa a aventura de explorar o “barquinho” e o que tem para oferecer em todas as suas áreas…

Entretenimento, lazer, comida e bebida (muito importante! Eheheh..), espaços radicais, espaços para crianças, shopping, casino, ginásio, spa, galeria de arte, o que se lembrem provavelmente o barco terá…

Conhecer os vários espaços de restauração, dos mais finos aos mais casuais e perceber o seu funcionamento perante esta malga de gente para servir! Aqui a oferta é enorme, servindo desde os famosos hot dogs e burguers (não podiam faltar como é lógico!), tex mex, sushi, vegetariano, donuts, gelados, cozinha do mundo, etc… (entretanto pelo meio desta conversa já tinha desinfectado as mãos mais umas 2 vezes… são um bocado chatos com isto não são?!?!)

Depois de um passeio pelo Central Park no deck 8 (um espaço de descanso para tomar um café ou bebida e relaxar ao ar livre com áreas verdes) subo ao deck 15 para conhecer a piscina e as áreas envolventes e o que ofereciam. O The Perfect Storm – 3 escorregas de água, um court de basquetebol em tamanho real, mini golf, tirolesa, ténis de mesa, o Ultimate Abyss (outro escorrega, mas este com outro tipo de experiência visual e sonora) e a minha diversão / distracção preferida do cruzeiro o Flowrider! Nada mais nada menos que 2 simuladores para bodyboard e surf. Experimentado os dois, fiquei fã pelo do surf, até pela questão da dificuldade técnica de um e outro…

No deck 6 na parte interior encontrávamos alguns bares onde podíamos ouvir vários tipos de música ao vivo consoante o estilo pretendido e na parte exterior encontrávamos o Boardwalk que dava acesso ao Aqua Theater onde à noite tínhamos um dos espectáculos mais vibrantes do cruzeiro – The Fine Line.

Outro dos decks mais frequentados era o 5 – Royal Promenade, onde se localizavam as lojas, bares e zonas de restauração também, uma delas aberta 24 horas. Local onde faziam as “parades” mesmo ao estilo americano com muita música, animação e interacção com os passageiros. Dois pontos de destaque: o Bionic Bar (robots bartenders) e o Rising Tide Bar – bar que subia 3 andares até ao nível do Central Park.

À noite a seguir ao jantar fosse ele um pouco mais formal ou casual consoante a zona de restauração escolhida, podíamos usufruir de vários espectáculos espalhados pelo barco, no Royal Theater dois musicais que foram apresentados durante o cruzeiro – o Grease e Columbus. No Studio B (ringue de gelo) 2 espectáculos também: iSkate e o 1887: A Journey in time. O Casino Royale para se gastar uns trocos, ou irmos assistir a um espectáculo de stand-up comedy no The Attic. O difícil era escolher e principalmente conciliar os horários de uma ou outra coisa…

E aqui sim é o problema: Conciliar tempo! desde o atracar, sair do barco para as respectivas visitas às cidades, voltar (entretanto lá temos de desinfectar as mãos de novo… e fugir a mais não sei quantos “paparazzis”) e usufruir das comodidades do barco, posso-vos garantir que não é nada fácil! E ao jantar então é simplesmente de loucos, qualquer atraso de 5-10 minutos era suficiente para na sala de jantar principal termos “festa” e consequentemente aguardar mais de 30-45 minutos para nos sentarem. É o único apontamento negativo que faço do cruzeiro relativamente à Royal Caribbean, precisam de melhorar bastante nesse aspecto comparativamente a outros barcos da mesma companhia. Eu percebo que ter 5200 pessoas a bordo não é fácil mas… há que melhorar!! Ao ponto de caricatamente num dos jantares colocarem-nos ementas (que foram pedidas em português) numa outra língua e insistirem que era português… “trust me, i live in Portugal. That’s not portuguese!”. Mas lá iam disfarçando estas gaffes com extrema simpatia.

Em jeito de conclusão, e porque não me quero alongar a fazer-vos uma descrição de tudo o que fiz no cruzeiro, deixei aqui apenas as linhas orientadoras do que foram 8 dias MUITO BEM PASSADOS e que recomendo vivamente se tiverem oportunidade para o fazer. Esqueçam o cliché de que os cruzeiros são para “velhos”, encontramos todo o tipo de faixa etária e nacionalidades. Para mim é sem dúvida: ATÉ UMA PRÓXIMA!

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