Fiat 500 Eléctrico? – Sim, existe e nós já o conduzimos.

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Sol e temperatura amena para o fim de semana, bom prenúncio para que a experiência com o Fiat 500e fosse proveitosa e permitisse explorar este citadino que a Zeev nos facultou e que tanta curiosidade nos deixou, já que se tratava da primeira experiência com um veículo 100% eléctrico.

O FIAT 500

FIAT 500 L Fonte: Wikipedia

Inspirado no modelo que tanto sucesso fez entre 1957 e 1976 o “novo” Fiat 500 existe desde 2007 e está no nosso mercado desde então fazendo sucesso principalmente com o público feminino.

A versão E(léctrica)

A pergunta que mais nos fizeram foi, “mas existe um Fiat 500 eléctrico? Desconhecia!” pois bem, tem uma explicação! Este citadino 100% eléctrico é produzido no México e apenas é comercializado na terra do Tio Sam, daí o espanto. Em Portugal existem algumas unidades que a ZEEV importou e utiliza em sistema de aluguer, sendo que actualmente está a vender umas unidades usadas (quem tiver interesse, pode aproveitar a oportunidade AQUI).

A experiência

Se o conceito e utilização de veículos híbridos já não era um “Triângulo das Bermudas” aqui para a malta, e a experiência nos 100% eléctricos apenas se limitava às 2 rodas (como abordado AQUI) com a ZERO DSR, também ela facultada pela ZEEV, faltava-nos passar para os automóveis e o primeiro foi mesmo o citadino 500e da Fiat.

Durante os 2 dias que rolamos com o E da marca italiana, foi possível combinar a experiência entre o trânsito citadino e o fluir pelas estradas do campo, sentir o pulso aos 200 Nm de binário, principalmente na saída de um semáforo ou numa resposta rápida no trânsito cada vez mais “selvagem” na nossa capital e, ao mesmo tempo, sentir a suavidade e silêncio durante um viagem pelo campo.

Confortável, silencioso (porque será? ) e divertido de conduzir, tem também no seu interior mais um factor positivo, já que vem equipado com bancos aquecidos e estofos a preceito (no nosso caso era pele escura com apontamentos vermelhos) que se estendiam ao tablier e quartelas das portas, bem como o volante.

O painel principal diz-nos tudo e mais alguma coisa deste carro sendo que destacamos a performance do nosso pé direito no acelerador, o que nos “obrigou” a perceber o jogo de como tentar conduzir o carro por forma a consumir o mínimo possível e até regenerar energia para aumentar a autonomia do mesmo.

Veredicto

Para quem a estética é importante na escolha do futuro eléctrico (já que as ofertas do mercado têm tendência a ter um aspecto “alternativo”) o FIAT 500e é sem sombra de duvida a considerar já que (praticamente) nada difere do seu irmão “tradicional” e que tanto sucesso tem feito principalmente junto do público feminino.

Se a utilização for, por norma, citadina e de curtas distâncias, o 500e serve na perfeição, mas se passarmos para uma utilização que obrigue longas distâncias e sem possibilidades de paragens, aí complica. A autonomia do 500e fixa-se nos 130-160 km’s, o que para a cidade é mais que suficiente e com a vantagem de a qualquer momento poder ligar a uma vulgar ficha de 220v para o abastecer ou pelo menos deixar umas “gotas” de energia nas baterias. No que toca ao uso fora da cidade e sem possibilidade de paragens ou abastecimento, aí já se pode complicar.

Em suma, podemos afirmar como “ordinary users” (já que não somos especialistas na matéria) que o Fiat 500e tem como arma principal o look e equipamento, atendendo a que se trata de um modelo com cartas dadas no mercado, é um citadino cheio de pinta  e não passa despercebido. A condução deste veículo foi uma agradável surpresa e a diversão esteve sempre garantida, principalmente nas ruas da capital, no desafiante trânsito que a caracteriza.

A Zeev tem algumas unidades para comercialização e disponibiliza o test-drive para que possam tirar as vossas próprias conclusões (isso se não confiarem na nossa partilha) portanto nada como conhecer in loco este citadino 100% cool e eléctrico.

Depois da ZERO DSR nas duas rodas e do Fiat 500e nas quatro, ficamos honestamente curiosos com todo este mundo eléctrico e vamos certamente no futuro aprofundar e tentar perceber mais das soluções que existem no nosso mercado, não só em termos de mobilidade, mas também perceber mais sobre o abastecimento e manutenção dos mesmos, portanto este assunto não fica por aqui e por certo em breve voltaremos a falar, combinado?

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