Adeus Windows Phone, Olá Android.

Passados 4 (sim, quatro!) anos desde que comprei o agora velho Nokia Lumia 800, fui obrigado a mudar. 

 
O velho Nokia dispunha na altura,  de um sistema operativo que estava a tentar ganhar alguma quota, num mercado dominado por grandes marcas e seus sistemas operativos (iOS e Android). Apoiado numa comunicação simples e eficaz, com uma imagem inovadora,  seria, para os ingénuos, a salvação da mítica Nokia. Infelizmente não foi. 

 
Não digo com isto que estou arrependido ou tenho pena de não me ter mantido na marca, porque Nokia é Nokia e, qualquer um de nós teve pelo menos um dos seus modelos, mas dadas as limitações tanto do hardware como do software, senti-me numa encruzilhada: Mudo ou não mudo de sistema operativo? 

Por um lado, não queria passar de “cavalo para burro”, mas também não queria endividar-me por causa de um acessório que, verdade seja dita, veio revolucionar a interacção humana, levando-nos a maior parte das vezes a olhar para baixo do que olhar as pessoas na cara. 

Eis que, por acaso, surgiu a oportunidade de ter um OnePlus. 

Pensei eu (e se calhar bem) que pelo preço não muito diferente de um telemóvel comprado em 2012, poderia manter os padrões de exigência associados à compra deste acessório, e ainda assim, orgulhosamente, dizer que tenho alguma exclusividade em mãos. 

Através do sistema de  compra (apenas por convite) – garantindo assim aquela dita exclusividade que alguns procuram – consegui finalmente, comprar um acessório que a meu ver, é dos melhores em termos de qualidade-preço.  

O OnePlus X foi então o telemóvel escolhido. 

Depois de ter lido por aqui e acolá, críticas e comentários acerca tanto do telemóvel como da própria marca, e apesar de nunca ter tido um destes ao pé de mim, decidi avançar. Compra online, 4-5 dias de espera, e eis que mo entregam. 

Aquela excitação, claramente contida, visto que, não devia elevar muito as expectativas, rapidamente se transformou em euforia – como uma criança e o seu novo brinquedo.

O que saltou à vista? O design.  

Alguma vez eu esperaria que por menos de € 300,00 conseguiria ter materiais tão “nobres”, como o vidro e o metal,  usados na construção deste equipamento, quando o plástico era o material mais usado ? Não.  

O design do OPX é fenomenal, não tendo sido deixado por mãos alheias.  

A sensação de toque é fantástica e o utilizador sente que tem sem dúvida, um acessório de qualidade superior. O ecrã AMOLED de 5 polegadas, Full HD (1920x1080p), protegido por Gorilla Glass 3, é muito bom, permitindo uma boa visualização de fotos e videos. 

Quanto às especificações, saltam à vista a possibilidade de expansão de armazenamento até 128Gb, Dual-sim, a camera traseira de 13Mp, o sistema operativo próprio –  Oxygen OS (baseado no nativo Android 5.1.1) e os 3Gb de RAM, fazem do OPX um caso sério de qualidade elevada a um preço relativamente baixo. Quanto à bateria, sim, este é o único elemento que a meu ver, podia ser melhorado. Mas lá está, não se pode ter tudo. Mesmo assim, em utilização regular, chega a durar dois dias, claro que com algumas “ajudas” ao nível da utilização de aplicações e luminosidade de ecrã. 

 
Resumindo: 
 
Sim, é possível ter qualidade de construção e boas especificações, aliadas a um preço relativamente inferior ao praticado pelo mercado e, ainda assim, ficar super satisfeito.  

Vejam algumas das fotos do telemóvel aqui no blogue ou visitem o site oficial da marca: www.oneplus.net e descubram os restantes modelos.

 miguel.moreira@thebblog.com